segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trilha Praia de Crispim-Praia de Marudá/Pa



Caros amigos, relatarei agora brevemente mais uma aventura (sufoco) que passei neste ultimo domingo (15/8/2010), minha aventura começa as 6:00 AM, qdo acordei com o despertador do celular, levantei da cama e começei a arrumar a tralha da trilha: mochila, squeezer com agua, graxa branca, ferramentas, etc. vesti uma calça de cooper, camisa esportiva e ... meu all star velho, vc pode estar pensando trilha de all star? quem nao tem cão caça com gato hehehe, sabia dos riscos mas decidi encarar assim mesmo pq nao teria outra oportunidade de ver como estava de braços e pernas antes da viagem à natal/RN (ENTORN).
Minha tornado estava na regulagem alta tive q mandar rebaixar pra baixa pq senão os tombos iam ser muitos...


Depois do beijo na patroa e na filhota, sai de casa olhei a minha tornado standart, pneus lisos, apenas com protetor de maos e de disco e pensei vai ser pedreira,... trilha com pneu liso, mas td bem vamos lah ver qual é, tasquei graxa na corrente e dei a partida.
As 6:20 cheguei a terra-alta/pa onde tomei um café com tapioca, pois tinha saido sem o café de casa, em terra alta passou uma s-10 com 03 motos de trilha em cima. peguei a estrada de marudá de novo e pau na maquina ia a 100-110 km/h.
Cheguei em na praia de crispim quase 8:00, depois de cumprimentar a galera e ser apresentado aos demais a galera começou a aquecer em frente ao local onde era o QG da trilha, fizeram um circuito com pneus e rampas para a galera aquecer as motos e os pilotos. a priori pensei nao vou encarar pq ja pensou se caio aki, mas depois de todo mundo fui lah e contornei alguns obstaculos, pulei outros foi um bom começo.
A primeira parte da trilha começou e fomos no rumo das dunas e do mangue, na primeira duna fui no rastro das outras motos e fiquei atolado, voltei e contornei a duna, à essa altura jah sabia q meus pneus lisos seriam meu calcanhar de aquiles, mas ajoelhou tem q rezar, me embrenhei por entre a vegetação entre um monte e outro de areia e fui indu, ate qdo chegou no mangue, aí a barra pesou, fui até uma certa parte, depois escutei roncos de motores, segui em frente e me deparei com um atoleiro todo cavado por pneus, tentei passar por cima da vegetação mas acabei escorregando pra dentro de uma vala aí jah era, atolado até a balança olhei pra frente e vi o cinegrafista filmando meu sufoco, tentei saira de todas as maneiras q conhecia, e já sem forças, decidi descansar e esperar aparecer alguem pra ajudar, passado mais uu menos uns 1o minutos de ansiedade e de sensação de abandono pelos demais, escuto barulho de motos e começo a buzinar, escuto uma voz: trilha é assim mesmo!!! e soh, passado mais uns cinco minutos, novos barulhos decido buzinar de novo, dessa vez chegaram 02 trilheiros q ajudaram a sair do buraco literalmente. mais a frente encontro 02 tornado e 01 crf voltando, tinham perdido a galera, aí decidi voltar tb naquela altura era a decisao mais sensata a fazer. atolo mais a frente numa subida de duna sou ajudado e consigo voltar ao QG. cansado mas inteiro, recebo elogios pq apesar de estar em uma moto despreparada consegui ir até onde deu.



parte 02 - destino a camará: nos embrenhamos no mato, muitos espinheiros, bambus, cipo-de-fogo, galhos etc... consegui sair na clareira.

parte 03 - destino a marudá pelo mato, pegamos uns ramais aí soh alegria, iamos a 40/60 km hora, cuidado nas curvas pra nao cair reduções afinal eram ramais de barro/areia.
poeira no meio da canela. hehehe. finalmente chegamos ao final da trilha, uma praia que nunca tinha visto muito linda, descansamos embaixo dos coqueiros, confraternizamos e hora do retorno.



>> continua...

Continuando a postagem, após chegarmos no ponto final retornamos pela beira da praia, encaramos um trecho de 200m de pedras digo pedreira mesmo pedras de todos os tamanhos e formatos, foi lá onde perdi o protetor de disco da tornado, de lá voltamos pelo ramal que dá acesso ao igarapé de bacuriteua passamos pelo igarapé cheio de banhistas q a essa altura nos olhavam como se fossemos ETs, fizemos um pequeno trecho por meio da mata, onde atolei a tornado pois fiquei por ultimo e as motos cavaram muito o terreno, antes disso levei um tombo leve no capim-ainda bem...
Após o contorno pela mata voltamos ao igarapé bacuriteua onde ficamos de molho por uns 10 minutos. já era quase duas da tarde e a galera ainda tava com gás pra pegar mais dunas, escutei barulho da corrente que indicava que a lubrificação já tinha ido embora, segui até uma parte e resolvi voltar pro asfalto e retornei ao QG. onde estavam a galera que tinha desistido por problemas mecanicos e pneus furados. almoçei um peixe e churrasco q tinha lah e descansei até a galera chegar, despedi de todos e peguei o asfalto com a tornado de volta a castanhal, muito cansado ainda tinha q pilotar de volta. mas valeu cada minuto de cansaço.
finalizo este post com um agradecimento primeiro a Deus, à minha tornado por ter aguentado o tranco e a equipe do protrilha castanhal.

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