segunda-feira, 23 de maio de 2011

BV- Castanhal - Igarapé-Açu - Magalhaes Barata - Mocoóca - Cafezal



Bom galera, o Bv desse domingo tava prometendo pelo trecho de Off Road, entre Magalhaes barata e Mocoóca. Como de praxe esperei a turma lá no posto pombal, onde tomei uma água de coco pra hidratar, não demorou muito e a turma chega, como sempre o breno com a trovão azul com dois escapes chamando a atenção. haviam chegado alguns minutos antes dois onibus de turismo com muitas senhoras e o acesso a loja de conveniencia/lanchonete do posto tava muito cheia, por isso iamos perder muito tempo até conseguirmos pegar a vez pra pedir algo. portanto saimos do posto pra tomar café no terminal de castanhal, onde achamos um local que vendia tapioca com café e outras cositas mas.
Estomagos forrados saimos em direção a igarapé-açu por São Francisco, não pegamos a BR 316, o ritmo tava alucinado o breno ia baixinho na trovão a 115km/h e a galera no vácuo.
não demorou chegamos a agrovila da calúcia, depois jambú-açu, e igarapé-açu, onde completamos os tanques pq gasola confiavel e no preço normal só lá mesmo, pagamos 2,90 no posto texaco. rumamos em direção a Magalhaes Barata, a estrada não tava muito boa, muitos solvancos, asfalto muito irregular, a tornado parecia um burro chucro, e pra completar ultrapassamos uma van e o cara gostou da turma que colou bem atrás de nós, aí nem podiamos baixar o ritmo, andar com carro colado atrás é froid!!!
chagamos em um trevo, onde paramos e tomamos uma agua mineral, descansamos a bunda e fui ver a minha placa que no posto em iga-açu tinha quebrado o arame do lacre, e fikei com medo da placa cair pq tb tá quebrada nos parafusos e mais o solavanco da estrada ruim, mas conferi e ela tava lá peguei uma lingua de sogra (braçadeira plástica) e fixei ela no pisca se cair ia ficar dependurada.
Trecho Off Road - de Magalhaes barata a Mocooca - a estrada tinha muitas faixas de areia nas laterais e no meio muitos buracos e pedras, e pra variar o breno acima de 80km/h no começo tava empolgado e tava acompanhando, depois me toquei que se desse o azar de bater numa pedra a mais de 80km/h poderia furar o dianteiro ou amassar a roda, baixei o ritmo e deixei o breno ir na frente com o rafa que tb adora um off. nesse meio tempo o diego e o ivan tavam lá atras vinham a uns 60km/h, encostei a moto e aguardei uns 3 minutos, lá vem os dois, só nessa hora que me toquei que os dois estavam com bau então não dá pra andar em off com baú a trepidação acabaria danificando ou até quebrando algum engate, na pior das possibilidades de furar o pneu de um dos dois eles ficariam até que a turma voltasse. fizemos uma pausa e depois retomamos, mais a frente o breno e rafa estavam aguardando embaixo de uma mangueira, dessa vez colei no breno crente que os demais estavam atrás, não deu outra a moto do diego deu uma pane eletrica e não queria ligar, recentemente tinha colocado 02 leds na lander dele e isto tava atrapalhando. nesse meio tempo eu e breno já estavamos lá em mocoóca com 02 loiras na cabeça e já tinhamos dado um rolê na praia, tirado as roupas de viagem e tal, estavamos muito bem, obrigado, na mesa com 02 loiras e a treceira já chegando, quando começamos a perceber que os demais estavam muito atrasados, ou seja teve cagada!!!
fikei pastorando as coisas do breno e de boa com a terceira loira gelada, e nesse meio tempo tb já tinha batido um papo com uma turma que tava de titan e biz tomando uma cerva e se preparando pra rolar um avuado (peixe assado na hora com farinha).
opa vamos socializar o peixe, dou uma de joão sem braço e pergunto quanto custaria um pedaço do peixe assado, o cara que tava assando pediu duas cervejas que mandaria um pouco pra nós, blza.
A turma chega, ivan, diego e rafa e o breno tb, sentamos depois de falar do problema na moto do diego, cerva pra cá, coca pra lá e tá chegando um prato de peixe assado, quem curte peixe se dá de boa eu, diego e breno atacamos o prato, enquanto ivan e rafa ficam nos salgadinhos, de papo pro ar com uma vista de tirar o folego decidiamos se atravessariamos pra Maiandeua, alguem falou que não era permitido veiculos motorizados, visto que é APA (area de proteção ambiental), falaram até que uma certa vez moradores enraivecidos jogaram um quadriciclo na água, segundo se fala isso aconteceu em algodoal.
Eu e Diego já tristes de comer peixe assado, e o ivan e rafa já pedindo pra gente sair fora pq já eram quase 12:00. fomos pra praia bater a foto oficial da trip, com a ilha de Maiandeua ao fundo.
De lá mais off road, teve um trecho que era muita areia e o rafa tava colado atrás, a dianteira da tornado começou a balançar e eu pensando vou beijar o chão, começei a reduzir, 60>50>40, opa segunda marcha, foda se!!!, virei o acelerador com vontade, seguindo a máxima "na duvida acelera!!!" e a tornado saiu fazendo um rastro de areia, ufa me safei dessa, sempre fico inseguro na areia, minha primeira queda de moto foi em areia, então a frente balançou já fico nervoso.
saimos no trevo pra Magalhaes Barata, onde fomos pro restô da "mamae quero mais" KKKK é o nome do restaurante mesmo, tava fechado, mas o breno deu um jeitinho e arrumou almoço pra nós.
De lá fomos pro trapiche/porto de Magalhaes barata, tiramos algumas fts, de lá fomos pra cafezal, uma cidade pequena, na ida vimos um igarapé bastante movimentado, chegamos na orla/trapiche de cafezal, onde o ivan regulou a corrente da XRE que tava muito apertada, de lá voltamos para o igarapé, antes disso já vinha escutando uns rangidos desde magalhaes barata, tava na XRE do ivan tava fazendo um bunda drive na XRE, era a corrente que tava muito ressecada, parada pra colocar graxa na corrente, td ok paramos no igarapé e fomos tomar um banho.
eu e diego tomamos um tacacá (comida tipica paraense feita com goma de tapioca, tucupi, jambú, camaroes e pimenta), o igarapé tava muito frio, o calor do tacacá caiu muito bem.
Depois de arrumar as tralhas na moto, saimos já pra retornar a Igarapé-açu e depois castanhal-belem, mal saimos a chuva pega a turma de jeito, e chuva na estrada, pegamos chuva até Chegar em casa. chegamos em igarapé-açu e abastecemos as motocas e chuva de novo na estrada, meu capacete cross é uma M... pra chuva, os pingos acertam em cheio o nariz e lábios e parte da bochecha, incomoda pra c...., fazer o quê, em compensação é mais arejado e tem a aba que protege do sol.
pra contornar o problema dos pingos - coloquei a flanela no espaço entre o oculos e a queixeira e pronto tá resolvido.
cheguei em casa, todo molhado, não levei a capa de chuva, depois de despedir do ivan e diego fui pra casa chega de água!!!








Praia de Mocoóca, px a ilha de Maiandeua
























Restaurante onde almoçamos, e porto onde fomos antes de sair de magalhaes barata













No igarapé, tomando tacacá com diego







Parada no Trapiche de Cafezal





Videos:


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Leitura do Livro/DVD - Transamazonica - Vantuir Boppré



Prezados, iniciei a leitura desse livro e breve assistirei tb aos dvd's do livro transamazonica e caminhos da américa do brother vantuir boppré.



Terminada a leitura, achei muito bom o livro pra mim foi muito esclarecedor, mesmo sendo paraense, não sabia onde começava e terminava a transamazonica; uma coisa que se repete nas histórias contadas pela maioria dos viajantes pelo estado, que nosso estado é uma terra sem lei, particularmente já estive em lugares considerados sem lei, como paragominas, tailandia e mojú, mas a fama do sul do pará nesse aspecto é de consenso geral, ainda não viajei ao sul do pará, mas terei cautela quando o fizer.
à primeira vista parece ser um livro/dvd onde se relata um feito, uma conquista, mas examinado mais a fundo, contextualizando, politico-social e ambientalmente, é muito mais que aventura, talvez nem o vantuir tivesse essa intenção, mas mostrou imparcialmente como é a vida do povo da amazonia, seus problemas, sua triste realidade, e constatou que continuamos abandonados, sendo apenas os culpados pela devastação da amazonia. um trecho do dvd que não me sai da memória é o trecho do dvd no qual o vantuir tinha se deparado com os vilões, na verdade heróis da história da transamazonica.
sobre a moto usada na expedição uma xt660, pra mim um motasso já andei em uma no asfalto, mas convenhamos que off road não combina com moto pesada e com excesso de bagagem, fazer o que se praticamente tudo que se precisa tem que estar em cima da moto??? acho que se o brother tivesse ido de lander ou tornado teria feito menos força quando precisasse empurrar ou levantar a moto de tombos... afinal são +/-170 kg de peso seco só da motoca e isso se faz muito importante quando tem que embarcar a moto em barcos/balsas; mas no caso do vantuir, qdo assisti o dvd realmente pra ele tinha q ser a 66, po o cara é um armário, rssss.
Como já falei em outras postagens, quem tiver afim de rodar pelo interior do pará ou amazonia em geral fatalmente usará as balsas para transpor os rios, muita cautela e manha na hora da negociação, basta ver que é turista pra extorsão começar.
No dvd, com as imagens e vídeos dá pra "sentir" (é a palavra correta,)a trip do vantuir, puts, só o fato de se estar no interior do pará sozinho já é um risco, quanto mais em uma estrada deserta, onde se roda kms sem uma unica alma viva, a não ser os bichos e entre esses incluam as onças, sucuris etc...
Acho que todo mundo que se diz ambientalista/ecologista deveria conhecer a fundo a realidade transamazonica,não a que é mostrada nos jornais e televisão. por que à primeira vista todo mundo culpa o povo da amazonia pelo desmatamento etccc, mas esquecem que essas pessoas (nordestinos principalmente), foram primeiramente ludibriadas e depois assentadas pelo governo da época, foram incentivadas a desmatar a floresta, e pagas pra abrir uma ferida que até hoje não cicatrizou no coração da floresta - a rodovia transamazonica, então acho muito fácil, culpá-los pelo desmatamento.
continua...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Capacetes Personalizados

Um capacete personalizado tem o seu toque de exclusividade, se for de um super-herói da moda então, nem se fala. É partindo desse princípio que um designer de capacetes dos Estados Unidos montou um canal no YouTube para expor as suas criações. A mais recente delas é o capacete do Homem de Ferro.

Um detalhe curioso é que quando você coloca o capacete sua voz é modificada graças a um modulador de voz que permite regular como você quiser. Esse mesmo recurso é usado pelo super-herói para proteger a sua identidade quando veste a armadura de ferro.

O capacete ainda conta com uma viseira com dois LEDs que dão a impressão que a visão dos seus olhos é azul. O criador avisa que o equipamento é apenas para uso privado, pois quaisquer modificações precisam ser aprovadas por entidades de segurança.

Há outros modelos de capacetes curiosos como o do vilão Darth Vader, de Guerra nas Estrelas, e do Optimus Prime, dos Transformers. Com tanta criatividade, vai que essa onda pega e algum fabricante se interessa em produzir essas versões para motociclistas.
>> como sempre a criatividade, diferenciando quem quer fazer algo diferente. E aí tinha o queixo de sair com um desses na rua???
fonte:http://www.moto.com.br/acontece/conteudo/capacete_do_homem_do_ferro_muda_voz_do_motociclista-38021.html

Vídeo do Capacete e seu funcionamento (audio em inglês)


Outras Criações do professor pardal motoqueiro.
War Machine


Transformers - Bumblebee


Transformers - Optimus prime


Star Wars - Darth Vader


E claro tirando uma onda com o capacete e vestido a carater:


Se vc Curtiu que tal botar a mão na massa e fazer o seu, aí vai um vídeo mostrando como se cria um estilo caveira (skull).




Continuando o tópico sobre capacetes, em visita ao site do Moto rock, vi essa noticia que compartilho com vcs:
"A fabricante Reevu tem um capacete com retrovisor.O capacete utiliza uma série de espelhos que vão da dianteira à traseira, fazendo a luz chegar até a parte superior da viseira. O resultado é uma visão muito similar à que se tem num automóvel.
Os espelhos são feitos com policarbonato, material mais leve que o vidro e inquebrável".
fonte:http://mcmotorock.wordpress.com/
Visão do capacete:



A coqueluche do momento: capacete mormaii transitions

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Entrevista Programa 20 Minutos - Marcelo Gubert

Entrevista, com vídeos e fotos das viagens de Marcelo Gubert, que no momento está na América Central indo ao Alaska na Sua Tornado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

BV- São Caetano de Odivelas - 01/05/2011



Bom galera, como esse 1º de maio caiu no domingo, azar pro trabalhador brasileiro que além de estar pagando mais caro pela gasolina, não gozou seu feriado. Mas aproveitando a data, nada como um BV pra animar os humores.
O BV de domingo foi diferente, levamos as patroas = responsabilidade a mais. O tempo pela manhã ajudou bastante, poucas nuvens e temperatura agradável.
saimos de castanhal eu e patroa ás 7 e 10, já atrasados, e ainda tivemos q parar pra abastecer e ajustar a corrente que tava muito esticada, isso pq não deu tempo ontem. tive que trocar pneu traseiro, lona de freio, comprei um protetor de disco pra tornado e ainda um cabo de embreagem novo pra substituir o antigo que já tava puindo e coloquei um ring de borracha na tampa do filtro que tava com um discreto vazamento.
Corrente regulada e tanque cheio pegamos a BR316 sentido belém. poucos minutos já chegamos ao ponto de encontro um posto em Sta. Izabel, olhei para os lados e ninguem tinha chegado. não aguardamos 05 minutos e a turma já tava chegando, breno e patroa, rafa, ivan e um casal em uma biz o diego dormiu até tarde e a turma veio na frente.a turma da tornado não tava afim de estrada no finde, não vieram: pé-de-pano, lucas viajou e um brother q tava interessado tb não apareceu lá no posto em belém.
Depois das apresentações de praxe, fomos tomar café numa lanchonete do posto. estomagos forrados pegamos a PA 140 e mais a frente paramos novamente, dessa vez para tomar iogurte. papo vai e daqui a pouco o Diego chegam, pronto já somos 06 motos.
Como tinha a biz no grupo, velocidades moderadas sempre abaixo de 100 km/h, logo chegamos a Santo Antonio do Tauá, Estrada novamente chegamos a um trevo, pegamos o sentido SCO, rodamos mais um pouco, entramos em um trecho parecido com um tunel, manguezal pelos lados e cheiro de mangue no ar. chegamos na pequena cidade de São Caetano de Odivelas, a terra do caranguejo, nos dirigimos logo pro trapiche da cidade. lá curtimos a vista pra maré, tomamos uma cerva, refri pras patroas e fotos muitas fotos. no trapiche tinham 02 bancos suspensos, onde a turma pesca de linha, meio com medo fui lá, pq tinha que se equilibrar por cima de um peça de madeira com a maré lá embaixo, qualquer vacilo era banho.
Do trapiche, procuramos outro lugar com cobertura, pois o sol tava forte. rodamos mais um pouco e devido ao calor procuramos um igarapé pra refrescar, fomos informados de um chamado manélão, hahaha parece até piada, mas depois os manés fomos nós... pegamos a rota informada pelo cidadão e caimos numa estradinha de chão, um pouco de terreno alagado e mais a frente um córrego, o rafão q tava solteiro foi na frente, seguido pelo ivan e eu, tinha uma subida e como o rafão não pegou embalo não subiu e a roda traseira começou a enterrar na areia enxarcada. meia volta volver decidimos retornar e achar outro igarapé, já que passar por ali ia atolar as motos de pneus lisos. já tive dificuldade pra virar a tornado e pra subir um barranco depois do córrego a tornado por pouco não foi pro chão, quase jogo lama no diego e na esposa do breno q tava logo atrás.
nesse trecho, de subida de barranco cairam da moto o diegão e o breno tudo filmado pelas girls q riram dos tombos.
todo mundo inteiro, pegamos a rota pra Vigia, outra cidade proxima no caminho, parecia miragem um igarapé de águas verdes e restaurante ao lado, é aki mesmo, voltamos e decidimos ficar por ali.
Eu, breno e patroas rachamos uma galinha caipira de almoço, pq além de não acharamos um igarapé bacana em SCO os caranguejos estão no período do defeso aí sem caranguejo no almoço :(...
Enquanto a turma pedia outras opçoes do cardápio, enquanto o rango não chega, a turma cai no igarapé de águas frias e tonalidade verde, coisa rara já que a maioria dos igarapés são de água escura/marrom devido a presença de matéria organica.
Demorou um pouco, o rango chegou e em poucos minutos a galinha ficou só os pés, pescoço e ossos de resto.
demos um tempo e mais igarapé, depois arrumamos as motocas e fomos pra cidade de vigia onde visitamos a orla, uma igreja toda de pedra e ftos. o sol tava de lascar, daki a pouco nuvens tomam conta e chuva cai, procuramos um abrigo na praça e esperamos a chuva passar. tava cansado e a turma ainda queria ir a outro igarapé, decidi voltar junto com o Ivan q teve que voltar mais cedo. paramos pra abastecer e de lá pegamos uma chuvinha leve e retornamos junto com o ivan na XRE. mais à frente uma pouco de adrenalina, pra começar tinha uma cobra no meio da pista o ivan passou e ela deu o bote e eu passando ao lado dela...mais a frente o ivan tava a uns 110 e eu vinha atrás tb correndo, o ivan vê um cara com o descanso abaixado, reduz e avisa o cara, nesse intervalo de tempo quase q entro na traseira da XRE se o freio dianteiro da tornado não fosse bom iam os 03 pro asfalto. atenção redobrada seguimos viagem, chegamos no cruzamento da Pa 140 com a BR316 despedi do ivan e peguei a br sentido castanhal, desta vez sem emoçoes fortes, chegamos em casa tranquilos e já com saudades da filhota.